10.05.2021
Principais indicadores de actividade na Construção mantêm evolução positiva
De acordo com a estimativa rápida, divulgada pelo INE, no primeiro trimestre de 2021, e reflectindo os efeitos das medidas de confinamento, o PIB registou uma redução de 5,4% face ao trimestre homólogo e de 3,3% face ao último trimestre de 2020. Apesar desta conjuntura económica agravada, no sector da construção apura-se um aumento do consumo de cimento no mercado nacional no primeiro trimestre do ano de 10,8%, em termos homólogos, em resultado de um mês de Março claramente positivo, com o consumo desta
matéria-prima a atingir 385,5 milhares de toneladas, o que corresponde a um máximo mensal dos últimos 10 anos.
De igual modo, como se lê na Conjuntura da Construção revelada pela AICCOPN e pela AECOPS, ao nível da avaliação bancária na habitação alcançou-se um novo máximo histórico em Março de 2021, com uma subida de 6,8%, face a igual mês do ano anterior.
Já no que concerne ao licenciamento pelas Câmaras Municipais, o qual constitui um indicador da actividade futura no segmento de construção de edifícios, e de acordo com a informação disponível relativa aos dois primeiros meses de 2021, regista-se uma retracção no número de obras licenciadas, com uma quebra global de 11,6%, em resultado de reduções de 9,1% nas construções novas e de 18,1% nas obras de reabilitação licenciadas.
No segmento da engenharia civil, o primeiro trimestre de 2021 foi claramente positivo ao nível dos contratos de empreitadas celebrados, tendo-se apurado um aumento de 43% utilizando uma métrica temporalmente comparável, ou seja, utilizando a informação conhecida a 15 Abril de cada ano.
Quanto aos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, observa-se, neste trimestre, uma expectável diminuição do volume de concursos em termos homólogos, uma vez que, em Março do ano passado ocorreu uma elevada concentração de grandes concursos de obras públicas, no quais se destacaram as novas linhas de metro do Porto e de Lisboa e a modernização da Linha da Beira Alta, que totalizaram no seu conjunto 872 milhões de euros. Deste modo, a publicação de concursos de empreitadas de obras públicas de 969 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2021 é 42% inferior aos 1.663 milhões apurados nos primeiros três meses de 2020.
matéria-prima a atingir 385,5 milhares de toneladas, o que corresponde a um máximo mensal dos últimos 10 anos.
De igual modo, como se lê na Conjuntura da Construção revelada pela AICCOPN e pela AECOPS, ao nível da avaliação bancária na habitação alcançou-se um novo máximo histórico em Março de 2021, com uma subida de 6,8%, face a igual mês do ano anterior.
Já no que concerne ao licenciamento pelas Câmaras Municipais, o qual constitui um indicador da actividade futura no segmento de construção de edifícios, e de acordo com a informação disponível relativa aos dois primeiros meses de 2021, regista-se uma retracção no número de obras licenciadas, com uma quebra global de 11,6%, em resultado de reduções de 9,1% nas construções novas e de 18,1% nas obras de reabilitação licenciadas.
No segmento da engenharia civil, o primeiro trimestre de 2021 foi claramente positivo ao nível dos contratos de empreitadas celebrados, tendo-se apurado um aumento de 43% utilizando uma métrica temporalmente comparável, ou seja, utilizando a informação conhecida a 15 Abril de cada ano.
Quanto aos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, observa-se, neste trimestre, uma expectável diminuição do volume de concursos em termos homólogos, uma vez que, em Março do ano passado ocorreu uma elevada concentração de grandes concursos de obras públicas, no quais se destacaram as novas linhas de metro do Porto e de Lisboa e a modernização da Linha da Beira Alta, que totalizaram no seu conjunto 872 milhões de euros. Deste modo, a publicação de concursos de empreitadas de obras públicas de 969 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2021 é 42% inferior aos 1.663 milhões apurados nos primeiros três meses de 2020.
In Construir.pt